Assim como no mundo da música, no cinema houve grandes filmes, recordes de bilheteria, suspense, espiritismo, etc. Confira neste post 11 filmes que marcaram e se destacaram no cinema em 2010.
Tropa de elite 2
A pirataria roubou de José Padilha a chance de ser um dos campeões de bilheteria de 2007. Com objetivo frustrado, o diretor encarou a sequência de “Tropa de elite” como “missão dada é missão cumprida”. “Tropa de elite 2” não apenas liderou rankings semanais, como também atingiu um recorde histórico: tirou de “Dona Flor e seus dois maridos” o título de filme mais visto do cinema nacional, ultrapassando a marca dos 10,7 milhões de espectadores. Tudo graças a um eficiente esquema anti-pirataria e um roteiro politizado, que trouxe o Capitão Nascimento de Wagner Moura 15 anos mais velho e calejado pela rotina de combate ao tráfico nas favelas cariocas. Mesmo com tanto sucesso, Padilha pede pra sair e garante que não pretende fazer uma terceira parte da saga policial.
Onda espírita: 'Chico Xavier' e 'Nosso lar'

A origem
Em qual dos “níveis” de consciência os personagens estavam, afinal? O que há por trás daquele desfecho enigmático? O que é que o diretor Christopher Nolan tentava dizer? Muita gente esquentou a cabeça tentando responder a essas questões, mas há outros méritos em “A origem”. Nolan conseguiu encapsular uma trama altamente espinhosa numa produção descaradamente hollywoodiana. E se manteve pop: cenas de tiroteio, explosões e efeitos especiais de encher os olhos, capazes de distorcer prédios e avenidas como se fossem feitos de borracha. Para os que gostam de teorias mirabolantes, as ambiguidades (propositais) do roteiro ainda deram espaço para inesgotáveis debates sobre seu real significado.
A ilha do medo
Em sua quarta parceria com Martin Scorsese desde "Gangues de Nova York", Leonardo DiCaprio vive um detetive endurecido cuja missão é investigar o desaparecimento de uma paciente de um manicômio isolado em uma ilha ultravigiada. À medida que vai recolhendo novas pistas, novas perguntas surgem até que, em determinado momento, todos se perguntam: quem é o louco e quem é o são por ali? O efeito no espectador - de profunda ansiedade para desvendar os nós da história - é parecido com o de quem vê "A origem", mas as referências de Scorsese são outras: a ficção científica de Fritz Lang, os clássicos de Billy Wilder e o cinema noir da década de 50. Fosse ele brasileiro, daria até para acrescentar um "Alienista" de Machado nesse balaio.
A rede social

O segredo dos seus olhos
Toy story 3

Scott Pilgrim contra o mundo
As melhores coisas do mundo
Depois de “Bicho de sete cabeças” (2001), a cineasta Laís Bodanzky voltou ao universo jovem e fez um registro sincero e antenado do adolescente brasileiro de classe média. “As melhores coisas do mundo” aborda o bullying escolar, a iniciação sexual, a conectividade e o complicado relacionamento entre pais e filhos nessa fase. Tudo pela ótica do estudante Mano, vivido pelo ator estreante Francisco Miguez, excelente em cena. O filme foi unanimidade entre os críticos e abocanhou os principais prêmios em festivais do país ao longo do ano. Para quem ainda enquadra a produção nacional em rótulos como “favela movie” e outros clichês, “As melhores coisas do mundo” é o melhor antídoto.
Tio Boonmee que pode recordar suas vidas passadas

Nós... ou ele?
Dois anos depois de dizer que estava abandonando o cinema para se dedicar à carreira de rapper, incluindo uma aparição no 'David Letterman show' que deixou todos pensando que o ator tinha, de fato, pirado, Joaquin Phoenix finalmente abriu o jogo: tudo não passou de uma farsa para a gravação do falso documentário 'I'm still here', dirigido por seu cunhado Casey Affleck. Exibido pela primeira vez no festival de Veneza, em setembro, o filme mostra Phoenix agindo como um completo babaca e protagonizando cenas constrangedoras como as apresentações que revelam sua total inabilidade para o rap já divulgadas no YouTube e o momento em que um assistente literalmente defeca sobre sua cabeça enquanto dorme. Era para ser uma espécie de 'Punk'd' ou 'Borat', mas no final das contas ninguém riu: o filme foi um fiasco comercial (menos de meio milhão em bilheterias mundiais até agora) e muitos críticos disseram que o ator pode ter ido longe demais em seu 'suicídio profissional'.
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