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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Guia de Primeiros Socorros dos Cães


Vômitos e diarréias intensos não chegam a ser uma emergência veterinária, mas se o proprietário não tomar medidas urgentes, podem levar o animal à morte por desidratação. Confira neste post quais são as prováveis causas do vômito e diarréias do seu cãozinho e quais medidas devem ser tomadas.

Causas do vômito
Dor abdominal intensa: Problemas renais, hepáticos, torções no intestino e estômago, por exemplo, causam vômitos.
Intoxicações diversas: As mais comuns são por produtos inseticidas usados na casa (dedetizações), ou no animal (produtos antipulgas tóxicos).
Doenças virais ou bacterianas: Cinomose, parvovirose, infecção uterina (piometra), etc.
Tosse severa: O esforço constante em tossir pode causar vômitos.
Assim, o vômito pode ser atribuído a inúmeras causas, e não se pode ter um diagnóstico preciso da doença somente com este sinal clínico. O vômito caracteriza-se por uma substância incolor e espumosa constituída de suco gástrico. Às vezes, pode ter coloração amarelada por refluxo de bílis.
O animal vomitando excessivamente corre o risco de desidratação, uma vez que ele não absorve a água necessária para a sua manutenção. Além disso, ocorre um desequilíbrio eletrolítico, pois o animal perde muito ácido. O cão torna-se fraco e apático.
Deve-se corrigir a desidratação, caso ocorra, e o equilíbrio do organismo.

Causas da diarréia
  • Vermes
  • Viroses ( parvovirose, coronavirose, etc.)
  • Intoxicações
  • Estresse (mudanças de ambiente ou na rotina da casa)
  • Mudanças alimentares bruscas
A diarréia é a perda de líquido através das fezes, que se tornam pastosas ou líquidas. Se for muito intensa (líquida e em grande quantidade), pode causar desidratação rápida. Mesmo que ele esteja bebendo líquidos, muitas vezes a perda é maior que a reposição, e uma desidratação leve, moderada ou grave se instala.
Ocorre desequilíbrio eletrolítico, pois, através da diarréia, o organismo torna-se muito ácido. O animal fica muito apático, fraco, pode ter tremores pela dor abdominal causada por cólicas (fortes contrações intestinais para expulsar as fezes). Deve-se corrigir a desidratação, caso ocorra, e o equilíbrio do organismo.

O que fazer
Verifique se o animal está desidratado: para isso puxe a pele do animal na lateral do abdômen ou um pouco abaixo do pescoço. Se a pele demorar a voltar, o cão está desidratado. Se a pele não voltar, a desidratação é grave e o animal pode estar correndo risco. Leve-o ao veterinário imediatamente.
No caso de vômitos e diarréia, leves ou graves, a primeira coisa a fazer é retirar a comida do animal. Um jejum de 24 hs é necessário. Enquanto estiver comendo, o animal continuará a ter vômito e/ou diarréia, e a perda de líquidos e o desequilíbrio do organismo irão se agravar. No caso de vômitos, retirar a água também, caso o animal beba e vomite.
O jejum é essencial para que o organismo possa se recuperar.
Hidrate o animal: se não puder levar o cão ao veterinário, tente hidratá-lo com soro caseiro. Ofereça pequenas quantidades de soro várias vezes ao dia. Se isso causar vômitos, suspenda o soro. A hidratação por via oral não é eficaz no caso de desidratações graves. Consulte o veterinário antes de qualquer coisa, e faça a hidratação oral apenas se não conseguir contatar um profissional.

Soro caseiro:
  • 200ml de água fervida ou filtrada (1 copo)
  • 1 colher de sobremesa de açúcar
  • 1 pitada de sal
Ataques epiléticos
O cão pode sofrer um ataque esporádico ou ter um histórico de epilepsia (ataques freqüentes). Os ataques convulsivos assustam muito o proprietário inexperiente.
Como reconhecer o ataque: O animal, normalmente, fica incoordenado, cai no chão e permanece deitado de lado em movimentos de pedalagem, como se estivesse tentando se levantar. Urinar e/ou defecar, involuntariamente, pode ocorrer durante o ataque. Pode haver ou não perda de consciência. O cão fica ofegante e aos poucos vai se acalmando. Muitos cães voltam ao normal em poucos minutos, outros ficam abatidos durante o dia todo, demonstrando cansaço.

O que fazer
Observe o animal e evite que ele se machuque. Notifique o seu veterinário do ataque. Procure observar quanto tempo durou a crise convulsiva. Se o animal é saudável e não sofre de problemas cardíacos graves, não há risco de vida. Aguarde o ataque passar.
Se o ataque tiver uma duração muito longa (minutos), encaminhe o animal ao veterinário imediatamente. Após retornar à consciência e estando recuperado, o animal pode beber e comer normalmente. Cães epiléticos não devem ter acesso a áreas com piscina.
Durante um ataque o cão pode cair dentro dela e afogar-se. Animais que tem várias crises num mesmo dia devem ser encaminhados ao veterinário.

Fonte: webanimal

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