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FAMOSIDADES
Shakira fez tudo para agradar ao público brasileiro. Mostrou um “portunhol” avançado, rebolou até o chão, disse que “nesta noite eu sou toda de vocês”, mas mesmo com um set list recheado de sucessos, foi difícil fazer frente para a grande “micareta” proporcionada por Ivete Sangalo. A boa baiana bem tentou ajudar ao dividir o palco com “País Tropical”, de Jorge Bem Jor, outro agrado, mas nem isso foi o suficiente.
Com uma hora de atraso, a colombiana subiu ao palco Mundo do Rock in Rio com os primeiros acordes de um passado já distante em sua carreira – “Estoy Aqui” acabou sendo incluído no repertório diante da insistências dos fãs em ouvir a fase “adolescente” de Shakira. Mas nem todo mundo sabia, e logo na canção de abertura, o que aconteceu foi uma recepção fria.
Com exceção dos fãs que passaram o dia guardando lugar no “gargarejo”, o que se viu na Cidade do Rock foi uma apresentação morna, longe de ser unanimidade, longe de agradar.
Com exceção dos fãs que passaram o dia guardando lugar no “gargarejo”, o que se viu na Cidade do Rock foi uma apresentação morna, longe de ser unanimidade, longe de agradar.
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Shakira em ação: não faltou carisma e rebolado, mas o público não empolgou
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País Tropical, junto com Ivete, foi o único momento em que os fãs ovacionaram performance
Performática no palco com sua banda que incluí diversos dançarinos, a cantora bem que tentou: fez um show de múltiplas facetas, passando pelo reggaeton de “La Tortura”, com parada no flamenco de “Gypsy”, e ainda promoveu canções do seu recé-lançado disco “Black and White Americana”. Mas em nenhum momento causou sincera comoção.
Nem a versão ainda mais lenta de "Nothing Else Matters", do Metallica, que também se apresentou neste Rock in Rio no último domingo, foi capaz de causar a impressão de que algo novo estava sendo mostrado ao público na Cidade do Rock. Além disso, clássicos como "Si Te Vas" e "Whenever, Wherever" (quando recebeu fãs no palco para abraços apaixonados) causaram real comoção de uma plateia já cansada e com vontade de ir embora.
Quer dizer, ela teve uma ajudinha brasileira para melhorar um pouco a situação: “Quero convidar uma deusa para cantar com a gente agora no palco. É uma honra cantar com ela. Com vocês, a rainha Ivete Sangalo”, convidou Shakira. Aí, sim, disse o público. Shakira mandou bem na letra do Jorge Ben, mas a tática durou pouco. Nem “Waka, Waka”, música tema da última Copa do Mundo, na África do Sul, que fechou a apresentação, foi capaz de trazer a sensação de que o show de encerramento realmente foi bem planejado.
Diante da recepção e clamor que Ivete Sangalo causou na sua apresentação sola, mas fácil seria admitir que a noite era do pop-rock, com ênfase no axé, e deixar a boa baiana domina tudo de vez.
fonte:msn
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