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terça-feira, 1 de maio de 2012

Diagnóstico tardio aumenta fatalidade por infarto entre mulheres

Mulher segura coração
Um dos maiores responsáveis pelo índice de fatalidade por infartos entre as mulheres é o diagnóstico tardio. "Quando sente a típica dor apertando o peito, o homem já corre para o pronto-socorro", diz a cardiologista Elizabeth Alexandre, diretora científica do Departamento de Cardiologia da Mulher da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
 
"Já a mulher não valoriza essa dor, supõe que é angústia, mau jeito na coluna e demora a procurar auxílio. Ao chegar à emergência, como predomina a cultura de que infarto é doença de homem, muitas vezes o médico também não reconhece os sintomas, custa a pedir exames e iniciar o tratamento."
 
Quanto mais rápida for a intervenção (com medicamentos que dissolvem o coágulo ou angioplastia - um balão é levado para dentro da artéria e inflado no local da obstrução, que ainda pode receber um stent, pequena mola de aço inox), maiores as chances de sobreviver sem sequelas.
 
Para complicar o quadro para o nosso lado, enquanto no homem os sintomas são claros e intensos - dor no peito irradiando para o braço esquerdo e sudorese -, as mulheres apresentam sintomas de baixa intensidade que podem ser confundidos com os de outras doenças comuns: dores nas costas, queimação no estômago, enjoo, náuseas e cansaço inexplicável.

 
Confira seus números
Para proteger o coração é essencial manter o check-up médico em dia. Veja abaixo quais são os números saudáveis:
 
Dose as gorduras do sangue: o colesterol total deve ficar abaixo de 200 mg/dl, o bom colesterol (HDL) exceder 50 mg/dl e o mau colesterol (LDL) não chegar a 100 mg/dl. Os triglicérides devem estar abaixo de 150 mg/dl. Veja com o médico quando repetir o exame.
 
Verifique a pressão arterial ao menos uma vez por ano. Índices até 12/8 mm Hg são considerados normais.
 
Monitore a dose o açúcar no sangue a partir dos 35 anos - ou antes, se houver suspeita de diabetes ou antecedente familiar. Em caso de resultado normal, abaixo de 100 mg/dl na glicemia de jejum ou 7 na hemoglobina glicada, repita o teste a cada dois anos.

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