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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

81 anos de John Herbert


A história de John Herbert começou a se formar em Hamburgo, Alemanha, de onde é toda a sua família. O primeiro a vir para o Brasil foi o seu avô paterno, Paul Adolf Buckup. Acompanhado de sua mulher, Ernestina, carioca descendente de alemães e franceses, ele se instalou em Santos, São Paulo, representando uma firma alemã. Na cidade portuária paulista nasceu o pai do ator, Hans Buckup, em 1902.
Com apenas dois anos de idade, o pai de John Herbert voltou com os pais para Hamburgo, onde foi criado, e conheceu a mãe do ator: Kitty, filha de Katie Schmidt, inglesa de Londres, e de Werner Schmidt, natural de Hamburgo. Na Alemanha, Hans casou-se com Kitty, mas, aos 26 anos, decidiu voltar para o país em que nascera: o Brasil.
Juntamente com o pai, Hans veio para São Paulo trabalhar como comerciante, confirmando a tradição da família de se dedicar à atividade típica de Hamburgo, cidade também portuária. O primeiro filho foi John Herbert, nascido no Hospital Oswaldo Cruz, no dia 17 de maio de 1929. Dois anos depois, o casal tem AchimUrsula, a caçula e única menina da família, nasceu em 1934. A família sempre morou no bairro Jardim Europa, na capital paulista.
Em 1935, aos 6 anos de idade, John Herbert entrou na Escola Olinda Schule, que mais tarde, por causa da Segunda Guerra Mundial, recebeu o nome de Visconde de Porto Seguro, mantido até os dias de hoje. No colégio alemão, o ator recebeu uma educação baseada nos costumes do país dos seus antecedentes. Aprendeu a falar alemão muito cedo, língua com a qual se comunicava com a família.
"O que cortou um pouco a educação estritamente alemã foi eu ter entrado no Esporte Clube Pinheiros", relembra John Herbert, que passou a freqüentar o clube em 1939, mantendo o costume até os dias de hoje.
Lá ele descobriu o amor pelos esportes, em especial pela natação. O que poderia ter sido apenas um hobby ganhou proporções maiores: em 1945, John tornou-se campeão paulista dos 1500 metros, título conquistado um ano antes por João Havelange. "Tive muito sucesso no esporte e cheguei a jogar também pólo aquático", conta.
No último ano da escola, John Herbert teve que fazer o ginásio em um ano, para adaptar o currículo alemão às atuais exigências brasileiras. Naquela época, ele já começava a pensar na profissão que gostaria de seguir. O menino que sonhava em ser médico foi alertado pelos pais que "não tinha nenhum médico na família". Paralelo às dúvidas sobre a carreira, John Herbertcultivava o amor pelo jazz e pelo cinema, o que o aproximava lentamente da vida artística.
Em 1947, John começou a freqüentar a Cinemateca do Museu de Arte Moderna de São Paulo. "Lá foi formada a chamada Turma da Praça, que passou a ser freqüentada por Manoel Carlos, Antunes Filho, Flávio Rangel... A gente ficava discutindo teatro e cinema, o que intensificou o meu interesse", explica.
O estudo de Direito começou em 1949, na Faculdade do Largo São Francisco. "Cursei já com o interesse pela vida artística e pela natação", conta. Um ano depois, foi criado o Centro de Estudos Cinematográficos, comandado por Ruggero Jacobbi, teórico de cinema e teatro. Dentre os professores deste Centro havia José Renato Pecora que idealizou e montou a célula inicial do primeiro teatro de arena da América Latina, junto com John Herbert, Sérgio Britto, Monah Delaci, Renata Blaustein, e inaugurado em 1952.
Em 1954, John Herbert tornava-se bacharel em Direito, com o coração já totalmente dividido pelas duas carreiras. "Para dar uma satisfação para mim mesmo e para a minha família, eu fiz, durante alguns meses, um estágio em um escritório, mas nunca deixei de freqüentar a Cinemateca", recorda-se.
Um ano antes, ainda estudando Direito, ele fez um teste e foi aprovado na Companhia Cinematográfica Vera Cruz para o filme Uma Pulga na Balança, lançado em abril de 1953. O cinema sempre foi a preferida entre as três atividades que corriam paralelas: cinema, televisão e teatro.
No início dos anos 50, John Herbert conheceu Eva Wilma, a Vivinha, que estava ensaiando numa sala do Teatro Municipal de São Paulo com um grupo de balé, ao qual participava. Naquela ocasião todos os alunos da Faculdade de Direito seriam figurantes de Apassionata, da Vera Cruz, que estava sendo filmado naquele teatro.
A imagem do casal foi fortemente marcada no imaginário popular a partir de 1954, com a sérieAlô Doçura, escrita por Cassiano Gabus Mendes, e exibida durante dez anos ininterruptos. A princípio, o galã seria interpretado por Mário Sérgio, ator da Vera Cruz. Com a desistência deMário SérgioJohn Herbert foi convidado pelo autor para assumir o personagem. No início, durante seis anos, o programa era uma espécie de teatro na televisão, só depois passando a ser gravado.
Em 1955 John Herbert e Eva Wilma casaram-se em São Paulo. Com ela teve dois filhos, Vivien, nascida em 1956, coreógrafa e diretora de teatro, e John Herbert Junior, nascido em 1958, músico e designer gráfico. O casamento acabou em 1976 mas até hoje os dois mantém contato com freqüência.

Nos anos sessenta, John Herbert começou a produzir para o teatro. Uma das "descobertas" como produtor foi a atriz Regina Duarte, que estreou em Black-Out, de 1967. Ele também assinou a produção de A Cozinha, de 1968, Os Rapazes da Banda, de 1970, entre outras.
Em 1975 estreiou como diretor de cinema, tendo dirigido um episódio do filme Cada Um Dá O Que Tem. Em 1980 dirigiu seu primeiro longa metragem, Ariella, que foi um grande sucesso.
Em 1980 John Herbert foi para o Rio de Janeiro onde iniciou sua carreira na TV Globo, passando a fazer novelas e minisséries, no entanto, sempre morou oficialmente em São Paulo.
Em 2004, Lança a Biografia e Obra: John Herbert-um gentleman no palco e na vida, por Neusa Barbosa, Coleção Aplauso da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, com coordenação geral de Rubens Ewald Filho.

 

Cinema

O cinema sempre foi a preferida entre as três atividades exercidas paralelamente por John Herbert, morto nesta quarta-feira (26), aos 81 anos, em São Paulo. O ator tem no currículo 63 filmes.
Em 1951, ainda estudando Direito, o ator fez um teste na Companhia Cinematográfica Vera Cruz para o filme Uma Pulga na Balança (1952).
Em Matar ou Correr, em 1954, o diretor Carlos Manga tinha muito ciúme de Inalda, estrela do filme e sua futura mulher. Depois das cenas em que ela fazia par romântico com John Herbert, Manga sempre ficava nervoso. A situação foi relevada depois e até hoje ele e John são amigos.
No filme A Grande Vedete, de 1958, John Herbert viveu outra situação curiosa. A atriz Marina Marcel, que fazia par romântico com ele, tinha um namorado muito ciumento na época. Para evitar problemas com ele, Marina Marcel só beijava Herbert com um papel entre os lábios dos dois.
O filme Já Não se Faz Mais Amor Como Antigamente, de 1976, contou com uma participação pra lá de especial. Na história, o personagem de John Herbert, Macedo, acordava com amnésia e era avisado pela empregada, vivida por Laura Cardoso, que aquele era o dia do seu casamento. Sem lembrar-se de nada, Macedo ia para a igreja sem saber com quem ia casar. No altar, ele se deparou com Chacrinha entrando na igreja vestido de noiva.
Em Meus Homens, Meus Amores, de 1978, Rosemary fez uma cena com o busto de fora. Ela teria que abraçar John Herbert e somente o fez quando colocou folhas de parreira no bico dos seios para não se encostar no ator durante as filmagens.
Em 1977, ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de melhor diretor por Já Não Se Faz Amor Como Antigamente (1976).

Confira a trajetória de John Herbert no cinema:
2008 - Onde Andará Dulce Veiga?, de Guilherme de Almeida Prado 
2003 - Coração pede Socorro, de Jõao Batista de Andrade 
1997 - A Hora Mágica, de Guilherme de Almeida Prado 
1987 - Forever, de Walter Hugo Khoury 
1986 - Alice, de Alberto Salva 
1985 - As Sete Vampiras, de Ivan Cardoso 
1984 - Os Bons Tempos Voltaram , de Ivan Cardoso e John Herbert 
1984 - As Aventuras de Mário Fofoca, de Adriano Stuart 
1983 - Retrato Falado de Uma Mulher Sem Pudor, de H.Porto 
1983 - Deu Veado na Cabeça, de J.B. Rodrigues 
1983 - Made In Brazil, de Renato Pitta, Carlos Nacimbeni, Francisco Magaldi 
1983 - Jeitosa, de Nello de Rossi 
1982 - Tessa, a Gata, de John Herbert 
1982 - Amor de Perversão, de Alfredo Sternheim 
1981 - O Gosto do Pecado, de Cláudio Cunha 
1981 - Bacanal, de Antonio Meliande 
1980 - Ariella, de John Herbert 
1979 - O Caçador de Esmeraldas, de Oswaldo de Oliveira Cinesdistri 
1979 - O Inseto do Amor, de Fauze Mansur 
1979 - O Torturador, de Antônio Calmon 
1978 - O Bem Dotado, de José Miziara 
1978 - Meus Homens, Meus Amores, de José Miziara 
1976 - O Sexo Mora ao Lado, de Ody Fraga 
1976 - O Quarto da Viúva, de Sebastião de Souza 
1975 - Cada Um Dá o que Tem, de Adriano Stuart, Silvio de Abreu e John Herbert Herbert 
1974 - As Delícias da Vida, de Mauricio Rittner 
1973 - A Santa Donzela, de Lauro César Muniz 
1973 - A Superfêmea, de Aníbal Massaini Neto 
1971 - O Capitão Bandeira contra o Dr. Moura Brasil, de Antônio Calmon 
1970 - Palácio dos Anjos, de Walter Hugo Khoury 
1970 - A Arte de Amar Bem, de Fernando Barros 
1970 - Cleo e Daniel, de Roberto Freire 
1969 - Compasso de Espera, de Antunes Filho 
1969 - Cangaceiro Sanguinário, de Oswaldo de Oliveira 
1969 - Helga Und Ihre Manner 
1969 - Corisco, O Diabo Loiro, de Carlos Coimbra 
1969 - Em Cada Coração um Punhal. Filme dividido em dois episódios: Transplante de mãe, de Sebastião de Souza, e Filho da TV, de J.B Andrade 
1967 - Bebel Garota Propaganda, de Maurice Capovilla 
1966 - Toda Donzela Tem um Pai que é uma Fera, de Roberto Farias 
1966 - As Cariocas, de Fernando de Barros 
1966 - O Caso dos Irmãos Naves, de Luís Sérgio Person 
1964 - Convite ao Pecado, de Horst Haechler 
1964 - Satan Mit Rooten, de Alfens Stummer 
1963 - Gimba, de Flávio Rangel 
1961 - Assassinato em Copacabana, de Eurides Ramos 
1961 - Por um Céu de Liberdade, de Luiz Barros 
1962 - Copacabana Palace, de Steno 
1959 - A Moça do Quarto 13, de Richard Cunha 
1959 - Maria 38, de Watson Macedo 
1958 - A Grande Vedete, de Watson Macedo 
1958 - Alegria de Viver, de Watson Macedo 
1958 - As Escravas do Amor da Amazônia, de Don Taylor 
1958 - E o Espetáculo Continua, de Cajado Filho e Carlos Manga 
1957 - O Dioguinho, de Carlos Coimbra 
1957 - Rio Fantasia, de Watson Macedo 
1957 - Se A Cidade Contasse, de Tito Batini 
1954 - O Petróleo é Nosso, de Watson Macedo 
1954 - A Outra Face do Homem, de J.B. Tanko 
1954 - Matar ou Correr, de Carlos Manga 
1952 - Uma Pulga na Balança, de Luciano Salce 
1953 - Floradas na Serra, de Luciano Salce
Direção
  • 1985 - Os Bons Tempos Voltaram: Vamos Gozar Outra Vez
  • 1982 - Tessa, a Gata
  • 1980 - Ariella
  • 1976 - Já Não se Faz Amor Como Antigamente.... episódio "O Noivo"
  • 1975 - Cada um Dá o que Tem.... episódio "Cartão de Crédito"
Produção
  • 1976 - Já Não se Faz Amor Como Antigamente
  • 1975 - Cada um Dá o que Tem
  • 1968 - Anuska, Manequim e Mulher
  • 1966 - Toda Donzela Tem um Pai que É uma Fera


Telenovelas
  • 2008 - Três Irmãs.... Excelência Gutierrez
  • 2007 - Sete Pecados.... Schmidt
  • 2007 - O Profeta.... Rodrigo César
  • 2006 - Sinhá Moça.... Viriato
  • 2005 - Malhação.... Horácio
  • 2004 - Cabocla.... Vigário Gabriel
  • 2004 - Um Só Coração.... ele mesmo
  • 2002 - Esperança.... Jonathan
  • 2000 - Uga-Uga.... Veludo Herrera
  • 1999 - Tiro e Queda.... Raul
  • 1998 - Serras Azuis (Bandeirantes).... Faria
  • 1997 - Por Amor.... Durval
  • 1995/96 - Malhação.... Nabuco
  • 1994 - A Viagem.... Agenor
  • 1993 - O Mapa da Mina.... Wagner Amaral
  • 1992 - Perigosas Peruas.... Cervantes
  • 1991 - O Dono do Mundo.... Hernandez
  • 1990 - Lua Cheia de Amor.... Urbano
  • 1989 - Cortina de Vidro (SBT).... Felipe
  • 1989 - Que Rei Sou Eu?.... Bidet Lambert            
  • 1986 - Mania de Querer.... Jonas
  • 1984 - Caso Verdade, Esperança.... Artur
  • 1984 - Vereda Tropical.... Vilela
  • 1982 - O Homem Proibido.... Alberto
  • 1982 - Campeão.... Nóbrega
  • 1982 - Os Imigrantes - Terceira Geração (Bandeirantes).... Ramon
  • 1982 - O Pátio das Donzelas
  • 1980 - Plumas e Paetês.... Márcio
  • 1980 - Água-Viva.... Jaime
  • 1979 - Gaivotas.... Henrique
  • 1978 - Aritana.... Danilo
  • 1977 - O Profeta.... Heitor
  • 1976 - Sossega Leão
  • 1975 - O Sheik de Ipanema.... Dino
  • 1974 - O Machão.... Mário Maluco
  • 1973 - Divinas & Maravilhosas.... Hélio
  • 1972 - A Revolta dos Anjos
  • 1969 - As Confissões de Penélope
  • 1967 - Sublime Amor.... Eduardo
  • 1965 - Ana Maria, Meu Amor
  • 1965 - Fatalidade
  • 1965 - Comédia Carioca
  • 1964 - Prisioneiro de um Sonho.... Rodrigo
  • 1957 - O Pequeno Lorde.... Capitão Cedric
Minisséries
  • 2002 - O Quinto dos Infernos.... Lobato
  • 1999 - Chiquinha Gonzaga.... Peixoto
  • 1986 - Anos Dourados.... coronel
  • 1982 - Quem Ama Não Mata.... Martinho
Seriados
  • 2000 - Sai de Baixo(episódio A Noite do Bacalhau) .... Eurico
  • 2008 - Casos e Acasos.... padre
  • 2008 - Faça sua História.... Mariozinho
  • 1954 - Alô, Doçura!
Direção
  • 1989 - Cortina de Vidro (SBT).... Filipe
Histórias curiosas sobre a vida e a carreira

Filho de alemães, John Herbert conta que aos 8, 9 anos não falava bem o português. Em casa, ele só se comunicava na língua de origem dos pais e também estudava em uma escola alemã, a Visconde de Porto Seguro. "Até hoje falo um pouco com um som alemão", explica o ator.
A família Buckup, da qual John Herbert faz parte, é toda de Hamburgo. Uma árvore genealógica confirma a existência da família na cidade alemã a partir do ano de 1270.
Em 1945, John Herbert, que nadava no Esporte Clube Pinheiros, ganhou o Campeonato Paulista dos 1500 metros, vencido um ano antes por João Havelange. Até hoje o ator nada diariamente no mesmo clube e tem a natação como um dos seus hobbies favoritos. Ele pratica também caminhadas e musculação.
Em 1949, John Herbert entrou na faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo. Ele se formou em 1954 e chegou a advogar, fazendo um estágio em um escritório. "Para dar uma satisfação para mim mesmo e para os meus pais", justifica o ator.
Para o filme O Petróleo é Nosso, de 1954, John Herbert teve que beijar a atriz Mary Gonçalves vinte vezes para a mesma cena.
Em Matar ou Correr, também de 1954, o diretor Carlos Manga tinha muito ciúme de Inalda, estrela do filme e sua futura esposa. Depois das cenas em que ela fazia par romântico comJohn HerbertManga sempre ficava nervoso. A situação foi relevada depois e até hoje ele e John são amigos.
No dia do casamento com Eva Wilma, realizado em novembro de 1955, na igreja Nossa Senhora do Carmo, em São Paulo, a popularidade do casal era tão grande que os fãs se aglomeraram na igreja para ver as estrelas de Alô Doçura, exibida na TV Tupi. "Muitos convidados ficaram de fora", relembra John Herbert. "Às 9h, a igreja já estava cheia de fãs."
Seis meses depois do casamento, John Herbert foi convidado para trabalhar em uma firma de advocacia no Rio de Janeiro. Ele aceitou, mas acabou optando pela carreira artística. "Quando eu voltei para São Paulo, sete meses depois, foi a primeira vez que minha família entendeu a minha vocação. Eles gostavam que eu fosse esportista, mas temiam a carreira artística, que era muito incerta."
No filme A Grande Vedete, de 1958, John Herbert viveu uma situação curiosa. A atriz Marina Marcel, que fazia par romântico com ele, tinha um namorado muito ciumento na época. Para evitar problemas com ele, Marina Marcel só beijava John Herbert com um papel entre os lábios dos dois.
Regina Duarte estreou no teatro em uma peça produzida por John HerbertBlack-out, de 1967. A atriz já fazia TV Excelsior e recebeu o convite do próprio John, em sua casa. "Ela já era excelente", relembra o ator.
John Herbert foi convidado pelo Departamento de Estado para visitar os Estados Unidos em 1968. O convite foi feito devido ao sucesso da peça Black-Out. Ao lado de Eva Wilma, ele viajou o país inteiro e foi convidado pelo estúdio 20th Century Fox para atuar em um filme de Hollywood. "Havia um interesse de eu fazer um filme com um diretor americano no México", recorda o ator. "Mas eu conversei com um agente que me aconselhou a não confiar muito no diretor.
No episódio Filhos da TV, do filme Em Cada Coração Um Punhal, de 1969, a atriz Joana Fommcaía em um rio. Sua personagem estava grávida, tinha que fingir que estava se afogando e teria que ser salva pelo personagem de John Herbert. Todo mundo teve um ataque de risos durante as filmagens, por causa da tentativa de Joana Fomm de se afogar em um rio tão raso. "Salvar a atriz em água rasa é muito difícil!", comentou John recentemente, ao se lembrar da situação.
O filme Já Não se Faz Mais Amor Como Antigamente, de 1976, contou com uma participação pra lá de especial. Na história, o personagem de John Herbert, Macedo, acordava com amnésia e era avisado pela empregada, vivida por Laura Cardoso, que aquele era o dia do seu casamento. Sem lembrar de nada, Macedo ia para a igreja sem saber com quem ia casar. No altar, ele se depara com Chacrinha entrando na igreja vestido de noiva. "Eu não vim para explicar e sim para confundir", esbravejava o Velho Guerreiro. Para fazer a participação especial, Chacrinha não cobrou cachê.
Em Meus Homens, Meus Amores, de 1978, Rosemary fez uma cena com o busto de fora. Na cena, ela teria que abraçar John Herbert e somente o fez quando colocou folhas de parreira no bico dos seios para não encostar no ator durante as filmagens.
A primeira vez que John Herbert foi visitar Claudia Librach na casa dela, aconteceu uma coisa engraçada. "A mãe da Claudia disse que o marido da Eva Wilma queria falar com ela!", conta.
No Carnaval carioca, John Herbert torce pela Estação Primeira de Mangueira. No entanto, ele só desfilou duas vezes pelo Império Serrano. Em São Paulo, ele simpatiza com a Vai Vai e já desfilou duas vezes pela Nenê da Vila Matilde.

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