A Campus Party teve a ilustre visita de um ministro de Estado. Paulo Bernardo, que responde pela pasta das Comunicações, falou sobre diversas diretrizes que o governo da presidente Dilma Rousseff pretende tomar nos próximos anos. Um dos assuntos mais comentados foi a banda larga popular, que Paulo Bernardo apoia totalmente.
O ministro disse que o governo está comprometido em oferecer uma banda larga de qualidade por R$ 30 mensais. Segundo ele, a conexão precisa ser de 512 kbps. Ele mesmo admite que não é ideal para baixar filmes em três dimensões (por exemplo), mas é suficiente para os brasileiros que compraram seu primeiro computador só agora e querem desfrutar o acesso imediato a notícias, serviços financeiros, páginas de consulta e muito mais.
Esse valor de 30 reais não é um número cabalístico. Uma pesquisa foi feita para chegar a esse preço mensal. Segundo o ministro, 80% da população brasileira estaria disposta a desembolsar esse pequeno valor por uma conexão constante, de boa qualidade e que permita acessar os sites mais básicos.
A redução do ICMS pago pelas operadoras de telecomunicações é uma das opções do Governo, mas é preciso primeiro obter o comprometimento das teles. Paulo Bernardo diz estar disposto a zerar o imposto caso as operadoras repassem a redução integralmente para os consumidores. Será que a ganância das teles permitiria esse cenário? Algo me diz que muita água ainda vai rolar por baixo dessa ponte.
De qualquer forma, o ministro deixou bem claro: se as operadoras não colaborarem com Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), a Telebrás poderá assumir totalmente o projeto. Ele sabe que vai demorar, mas pelo menos vai sair. Algum dia sai.
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