Como consumir produtos light ou diet durante a gravidez?
Embora seja natural engordar de 9 a 12 kg durante a gravidez, a preocupação com opeso acompanha os nove meses da gestação de muitas mulheres. Mais que motivos estéticos, o cuidado com o ganho de gordura e massa corporal se reflete na saúde de mãe e filho. Mas o uso de produtos light e diet, tão comum em dietas, tem de ser supervisionado durante a gestação, já que não são claras as consequências da sua ingestão pelas futuras mães.
"Os estudos sobre o efeitos dos alimentos diet e light no organismo não incluem as grávidas. Você não pode fazer testes em bebês. Mas é certo que o consumo em excesso não é recomendado", orienta Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do hospital Albert Einstein, em São Paulo. Em se tratando de adoçantes, as grávidas devem evitar o aspartame, a sacarina e os edulcorantes (veja outros produtos que podem ser nocivos na lista abaixo). Uma opção é substitui-los por stevia e sucralose.
Já para Mariana Exel, nutricionista do Hospital Samaritano, o real problema em se consumir comida light ou diet está na falta de informação que existe nas embalagens dos alimentos. O que no caso desses produtos é indispensável. Para começar, um produto diet é aquele que não possui determinado nutriente em sua composição, assim como o light é aquele que apresenta redução mínima de 25% em alguma de suas substâncias.
"As pessoas associam o light e o diet ao açúcar, mas esses produtos podem ter redução ou isenção de outros ingredientes ", explica a especialista. Por exemplo, um produto pode ser diet em sódio e em gordura, o que significa que não possui nem um nem outro. Como essa informação nem sempre está clara nas embalagens, é preciso ler o rótulo dos produtos com atenção. Assim, são comuns os erros na alimentação de quem quer controlar o peso. Um exemplo clássico é tentar substituir o chocolate tradicional pelo diet. "O chocolate diet não leva açúcar, mas em compensação tem muito mais gordura", explica a nutricionista.
Mas apesar das discussões que o assunto levanta, os especialistas são unânimes quando a questão é o controle de peso: o segredo está na alimentação saudável. "Ter uma dieta balanceada e praticar exercícios traz muito mais resultado", resume Zlotnik.
"Os estudos sobre o efeitos dos alimentos diet e light no organismo não incluem as grávidas. Você não pode fazer testes em bebês. Mas é certo que o consumo em excesso não é recomendado", orienta Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do hospital Albert Einstein, em São Paulo. Em se tratando de adoçantes, as grávidas devem evitar o aspartame, a sacarina e os edulcorantes (veja outros produtos que podem ser nocivos na lista abaixo). Uma opção é substitui-los por stevia e sucralose.
Já para Mariana Exel, nutricionista do Hospital Samaritano, o real problema em se consumir comida light ou diet está na falta de informação que existe nas embalagens dos alimentos. O que no caso desses produtos é indispensável. Para começar, um produto diet é aquele que não possui determinado nutriente em sua composição, assim como o light é aquele que apresenta redução mínima de 25% em alguma de suas substâncias.
"As pessoas associam o light e o diet ao açúcar, mas esses produtos podem ter redução ou isenção de outros ingredientes ", explica a especialista. Por exemplo, um produto pode ser diet em sódio e em gordura, o que significa que não possui nem um nem outro. Como essa informação nem sempre está clara nas embalagens, é preciso ler o rótulo dos produtos com atenção. Assim, são comuns os erros na alimentação de quem quer controlar o peso. Um exemplo clássico é tentar substituir o chocolate tradicional pelo diet. "O chocolate diet não leva açúcar, mas em compensação tem muito mais gordura", explica a nutricionista.
Mas apesar das discussões que o assunto levanta, os especialistas são unânimes quando a questão é o controle de peso: o segredo está na alimentação saudável. "Ter uma dieta balanceada e praticar exercícios traz muito mais resultado", resume Zlotnik.
Desvendando o rótulo:
A melhor maneira de evitar enganos é, realmente, a leitura das pequeninas letras que descrevem os ingredientes do produto. Maria Emília Albuquerque, nutricionista infantil do Hospital Pequeno Príncipe ,em Curitiba, dá mais dicas. "Na hora de ler o rótulo, é importante saber que eles são escritos em ordem decrescente de acordo com a quantidade em que estão presentes nos alimentos." Isso significa, por exemplo, que se o açúcar aparece antes do que o concentrado de fruta no rótulo de um suco, ele contém mais açúcar do que fruta.
Mas como nem sempre os termos utilizados nas embalagens são conhecidos por quem não entende muito de química ou nutrição, listamos os principais nutrientes que você deve evitar nos produtos light e diet que consome.
Aspartame ou fenilalanina
Sacarina
Ciclamato
Edulcorantes
Sacarose
Sódio (É consumo é indicado nos produtos que contém até 150 mg a cada 100gr)
Gordura hidrogenada
Mas como nem sempre os termos utilizados nas embalagens são conhecidos por quem não entende muito de química ou nutrição, listamos os principais nutrientes que você deve evitar nos produtos light e diet que consome.
Aspartame ou fenilalanina
Sacarina
Ciclamato
Edulcorantes
Sacarose
Sódio (É consumo é indicado nos produtos que contém até 150 mg a cada 100gr)
Gordura hidrogenada
Grandes aliados no verão durante a gravidez
Todas as recomendações que você ouve do seu obstetra precisam ser levadas mais a sério a partir de agora, que os dias de calor começam. O consumo de água aumenta, os cuidados com a pele também – sem falar nos incômodos, como inchaço e pressão baixa, que as altas temperaturas podem causar. Confira nossas dicas para sobreviver aos dias de sol e curtir muito a sua gravidez
Muito líquido
O ideal é que você consuma dois litros por dia. Nessa conta entram água, sucos, sopas e até alguns chás, como os de erva-doce e cidreira (os diuréticos ou com cafeína estão proibidos, OK?). Se você não tem o hábito de beber água, passe a levar uma garrafinha térmica na bolsa. Manter a hidratação ajuda a lidar com a sensação de calor excessivo e previne os temidos inchaços (quanto maior o consumo, menor a quantidade de água que o corpo vai reter) e também os casos de pressão baixa.
Protetor solar
Se ainda não é, o protetor vai ser seu mais novo melhor amigo. O uso diário é essencial para evitar o escurecimento das manchas que já existem ou o aparecimento de novas – cerca de 70% das grávidas vão apresentar esse problema –, em especial no rosto (o melasma). Use o fator de proteção 30, no mínimo, três vezes ao dia, esteja você no trabalho ou na piscina. Se for tomar sol, prefira o horário até as 10 horas ou depois das 15, e não dispense óculos escuros, chapéus ou bonés – nem descuide do barrigão.
Tratamentos que relaxam
Faça máscara com pó de argila, encontrado em farmácias de produtos naturais (basta adicionar um pouco de água para fazer a pasta). Passe no corpo todo e espere 20 minutos. Além de melhorar o inchaço, relaxa e hidrata a pele. Outra opção é bater quatro folhas de alface com 100 ml de água. Passe esse creme aquoso no rosto e deixe agir por 15 minutos.
Atividade física
Se você está decidida a ser uma ex-sedentária, converse com seu médico. Ele pode liberar a prática de alguma atividade, em qualquer período da gravidez, desde que sua saúde e a do bebê estejam bem. Caminhadas e hidroginástica, como você imagina, são as recomendadas porque trabalham a musculatura sem oferecer risco de queda. Faça duas ou três vezes na semana, por cerca de meia hora, quando a temperatura estiver agradável. Quem já praticava exercícios deve reduzir o ritmo de treinamento no verão. Quando você se exercita, os músculos ajudam a bombear o sangue dos membros inferiores em direção ao coração, evitando o inchaço. Se sentir palpitação, dor abdominal ou vermelhidão no rosto, interrompa a prática e fale com seu obstetra.
Mais ômega 3 durante a gravidez?
A tendência já chegou aos consultórios: as gestantes querem saber se podem fazer suplementação com ômega 3, nutriente fundamental para o desenvolvimento neurológico do bebê. E os estudos vêm mostrando resultados promissores dessa conduta. O mais recente deles, feito em Atlanta (EUA), revelou que bebês cujas mães receberam suplementação tiveram menos resfriado nos primeiros três meses em comparação aos filhos de grávidas que tomaram placebo. No Chile, o governo distribui um shake para gestantes fortificado com ômega 3. Por enquanto, não existe uma recomendação formal para que você tome o suplemento aqui no Brasil. O ideal é comerpeixes de água fria, como sardinha e salmão, pelo menos três vezes por semana.
fonte: Revista Crescer
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